Uma das grandes lutas que tivemos foi o consagrar da entrada na carreira de investigação criminal pela base, ou seja, pela categoria de Inspetor, com obrigatoriedade de licenciatura. Desta forma evitou-se uma dualidade de carreiras como noutros OPC e deu-se primazia à experiência e ao saber fazer.
Já em 2000, com a aprovação da LOPJ, conseguiu-se plasmar na lei esta reivindicação, pelo que – em tese – um dia teremos um Diretor Nacional que percorreu toda a hierarquia. Mas, para isto acontecer, será preciso que se realizem em tempo concursos de promoção na carreira (na PJ a progressão não é automática), inteligíveis e estruturados, de forma a evitar-se a litigância em tribunais administrativos e a proliferação do exercício precário de categorias superiores.
É também vital que nos concursos se releve a prestação do bom serviço e não se dê primazia ao paralelo e secundário, sob pena de apenas poderem ser promovidos aqueles que se focarem no enriquecimento curricular. Os próximos tempos serão de desafio para a PJ, pelo que, neste assunto como noutros, teremos de mudar mentalidades para ter sucesso.