A expressão “obras de Santa Engrácia” fazia menção à demora na construção da igreja com o mesmo nome. Na PJ, perante a delonga na construção do novo DIC de Braga (inaugurado com pompa duas vezes), já se fala em “obras do Bom Jesus”, uma vez que parte do projeto não só não viu a luz do dia como ainda não existe previsão séria para o seu término.
Mas, além da situação da capital do Minho, outros edificados há sem dignidade nem condições para lá se trabalhar, e é continuamente prenunciada uma mudança de instalações para o ano seguinte, pelo que nem se fazem reparações por serem desnecessárias, nem se atacam as diversas pragas que vão surgindo, como em Setúbal, por exemplo.
E se tal já não bastasse, a incorporação do SEF levou a um incremento de pessoal que agora ou se acotovela nas exíguas instalações pelo país fora, ou se divide por vários espaços igualmente sem condições, nesse caso, até sem extensões telefónicas, porque a antiguinha central da PJ não dá para mais.
Ninguém pensou nesses assuntos antes e agora teremos de laborar nestas condições e neste estado de coisas durante largos anos, está visto. Valha-nos Santa Engrácia!