No nosso país prolifera um tipo de intelecto que se arroga de que tudo sabe e que decide segundo a máxima ‘quero, posso e mando!’. São pessoas que, por razões diversas, ou não ouvem ninguém ou, quando ouvem, não refletem sequer sobre o que ouviram. Não equacionam que pode haver quem pense diferente e tenha outra perspetiva sobre como alcançar um qualquer resultado, que é por todos desejado.
Acham que ouvir o outro é sinal de fraqueza quando, na verdade, é sinal de sabedoria e de verdadeira liderança. Tendem a tomar decisões incompreensíveis que não só não resolvem problemas, como acabam por criar outros, sempre em prejuízo da motivação dos trabalhadores.
Apesar de amiúde o Sr. Diretor Nacional referir que se deve tratar bem a nossa gente e que há atritos que se resolvem através do diálogo, a verdade é que há quem insista em agir como se tudo soubesse e que acaba por não auscultar ninguém. Iniciando-se em breve um novo ciclo, agradecemos a elevada postura de quem ajudou a resolver parte dos problemas da instituição, esperando que o “quero, posso e mando” seja definitivamente substituído pelo “escuto, pondero e decido”.