Custo zero

A subjetividade de interpretação dada a cada artigo e a ausência de previsibilidade das normas é problema fácil de resolver e não tem custos

A PJ é uma instituição de reconhecido valor nacional e internacional.
É uma instituição da qual o cidadão espera um serviço de qualidade, célere, competente e justo, com enorme prestígio e muitas competências a manter, mas que não pode descurar as questões internas.
É que o trabalhador da PJ, ao nível laboral, não consegue ter a mesma segurança e expectativa a nível interno que qualquer outro cidadão tem num outro qualquer serviço.
Para quem trabalha na Polícia Judiciária, entre tantas outras interpretações jurídicas que nos são oferecidas, três anos podem ser quatro (ou mais), as previsíveis colocações anuais por movimento nos departamentos nunca foram realizadas, e até as escalas de piquete estão sujeitas a discricionariedades tão absurdas que até já fazem parte do anedotário interno.
É que a interpretação dada a cada artigo conforme a necessidade parece ter o condão de levantar dúvidas nunca antes existentes. E esta subjetividade reiterada e a ausência de previsibilidade das normas não só não é necessária, como não parece nada bem. E pior ainda, é problema fácil de resolver e não tem custos.