Notícias recentes têm apontado para uma suposta desorganização na PJ decorrente da continuidade da atual Direção Nacional em regime de gestão. No entanto, a verdade é que o serviço prossegue com normalidade, em nada influenciado pela incerteza sobre quanto tempo perdurará o atual impasse.
Reconhecemos que a decisão de nomeação de um Diretor Nacional é um processo complexo, ainda mais perante os resultados alcançados por Luís Neves que elevaram a fasquia do exercício do cargo. E que o seu sucessor, se não for ele próprio, terá de se esforçar para o igualar.
Mas também achamos que a manutenção do atual estado de coisas impede que se avance no muito que há a fazer, e não podemos de deixar de sentir que a sociedade merecia um rápido esclarecimento da situação face à importância da instituição na efetivação da justiça.
Contudo, não nos esqueçamos que, internamente, outros há que, incompreensivelmente e por longos períodos de tempo, também têm visto a sua vida em suspenso a aguardar por um simples despacho ou avaliação. Afinal, estas indecisões são mais frequentes do que se pensa, e nem sempre chegam às capas dos jornais.