Passado que foi mais um Dia da Mulher, recorda-se que, pela primeira vez e pela mão da atual Direção Nacional, a PJ tem mulheres a exercer funções em todos os patamares da hierarquia. Tal demonstra, para aqueles que em 2024 ainda não atingiram esse nível de raciocínio, que as mulheres são perfeitamente capazes de cumprir qualquer missão que lhes seja confiada.
Não obstante, da mesma forma que não se pretende a injustiça pela discriminação, não pode alguém entender que devem ser concedidas graças apenas por se ser mulher.
Quem tem mérito, tem-no pelos seus atos e não pelo seu género. Qualquer outro entendimento é um enviesamento da equidade pretendida e, em consequência, não é um ataque ao sexo feminino, mas antes à Justiça.
Infelizmente, ainda há gente que não sabe lidar com a paridade no contexto laboral e que peca, nesse aspeto, por defeito ou por excesso. Cabe também aos sindicatos relembrar que deveres iguais implicam direitos iguais, e que o inverso também é verdadeiro.
A igualdade verifica-se quando desde o primeiro dia, e a todos, é feita uma única exigência: empenho. Cumprida, vem o reconhecimento de todo o resto.