Nesta intensa semana, igual a tantas outras, foi aprovado um dos 15 diplomas em atraso do nosso Estatuto, este relativo aos ónus da investigação criminal e deveres especiais inerentes. Risco, exclusividade mais exigente, penosidade e insalubridade foram por fim reconhecidos. Tal só foi possível com o esforço e denodo da Direção Nacional da PJ e com o empenho da Ministra da Justiça e do seu gabinete, aos quais muito agradecemos. Quando se encontram ouvidos que estão dispostos a ouvir, e braços que se dispõem a trabalhar, tudo é possível, e até montanhas se movem.
Contudo, sejamos claros: o que foi publicado não era o pretendido. Mas pior seria protelar a aprovação deste decreto até ser conseguido o ideal.
Também pugnámos para que outras carreiras fossem consideradas, principalmente aquelas que diariamente são afetadas por condições semelhantes, ainda que em diferente grau.
Nesse ponto, saímos do processo negocial com um capital de confiança e credibilidade que será aplicado no futuro. Porque não pretendemos ficar por aqui na defesa dos direitos dos associados e, mais importante, do que é justo. Afinal, é para isso que serve um sindicato.