Respeito

Funcionários da PJ têm o hábito de fazer muito com muito pouco.

O prestígio da PJ foi construído à custa da abnegação e dedicação sem limites dos seus funcionários que, desde sempre, adquiriram o hábito de fazer muito com muito pouco.
Não deixa de ser curioso que o respeito granjeado se tenha estendido a quem menos se poderia esperar: aos suspeitos dos crimes, talvez pela forma como esta Polícia os trata – com educação e dignidade mesmo após serem detidos, recusando-se a tomar por inimigos aqueles que, muitas das vezes, são meros desgraçados de vidas malfadadas.

Ainda recentemente, após a detenção da mãe de uma criança de dois meses, cuidou-se, sem descurar a vertente legal e em observância dos direitos parentais, de tratar a bebé da melhor forma e de minimizar as consequências dos atos da sua progenitora.
Nem sempre foi considerado que este zelo deveria ser estendível aos próprios investigadores, e até já houve um caso com consequências disciplinares para quem se recusou a realizar trabalho extraordinário porque, às 6 horas da manhã, não tinha creche aberta ou com quem deixar a sua filha. Jamais nos esqueceremos dessa ignomínia.

É que a todos é devido respeito. E aos investigadores, muito.