Novas fronteiras

Processos de mudança aos quais o Estado não se poderá eximir.

Realizou-se na passada semana o 6º Congresso de Investigação Criminal organizado pela ASFIC/PJ.
Nele assistimos a excelentes apresentações e esperamos que estas tenham contribuído para a aquisição do saber que os modernos dias impõem.
Tal como em congressos anteriores, onde fomos pioneiros no debate, também aqui lançámos a discussão sobre onde agora se situam as fronteiras da investigação criminal, estas alargadas com o advento da inteligência artificial e as novas formas de denúncia, bem como as modalidades de justiça negociada e premiada.

A ASFIC também tem por missão estatutária promover o conhecimento dos seus associados, pugnando pela sua formação.
E que melhor forma de o fazer senão reunindo no mesmo espaço as pessoas que melhor podem discorrer sobre as mais variadas temáticas jurídico-criminais, entremeando o conhecimento académico com o da experiência adquirida, contribuindo não só para a formação dos investigadores, mas, quem sabe, de atuais e futuros legisladores?
É que as novas fronteiras exigem cada vez mais agilidade e capacidade de adaptação, e são processos de mudança aos quais o Estado não se poderá eximir.