O bom caminho

Na semana em que se comemoram os 77 anos da PJ, também se celebra a memória daqueles que edificaram a reputação da instituição.

Nunca será demais relembrar o contributo supremo dos heróis que tombaram em serviço, bem como a abnegação daqueles que, até ao dia em que partiram, transportaram entalhadas no corpo e na alma as cicatrizes do cumprimento da missão.

Mas também se honram todos os outros, felizmente entre nós, que já não estando no ativo, também bordaram a ouro a bandeira da PJ.

Devemos reconhecer que foram esses colegas que, sem condições tal como hoje, e se calhar até com maior sacrifício pessoal, inscreveram na casa a ímpar cultura que afortunadamente persiste.

Se a PJ granjeia o reconhecimento da sociedade, deve-o à resposta dada no tempo das FP25, ou na década da explosão do consumo de heroína, ou em tantos outros momentos de abalo social, sempre aos ombros daqueles que puseram os pés no terreno.

Esses que nem sempre foram devidamente agraciados, nem sempre bem tratados, quase nunca recompensados. E ainda assim, exemplos firmes e inamovíveis de honradez e de dedicação a causas maiores.

Nós, os que não somos tão antigos, só podemos almejar não nos desviarmos do caminho que foi o desses passos. E de um dia sermos igualmente merecedores de tamanho respeito.