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Dinheiro na PJ e seus investigadores não é uma despesa.

Foi notícia de destaque neste jornal que a PJ congelou 340 milhões de euros suspeitos de atividades criminosas. Entre outras tantas situações, a isto devem ser acrescentadas as inúmeras apreensões em dinheiro realizadas em inquéritos, bem recentemente 12 milhões de euros em processo de tráfico de estupefacientes.

A este respeito, recorde-se também como evidente exemplo a atuação da PJ em situações de fraude ao Sistema Nacional de Saúde, permitindo ao Estado poupar mais de 200 milhões de euros.

Eis o contributo da PJ para a economia do país e rendimento público. Tudo isto perante um quadro de pessoal deficitário e envelhecido, que importa reajustar através de uma política regular de admissões.

Ao qual acresce ainda um quadro legal vigente que regula o funcionamento da PJ completamente desajustado, que não reconhece justamente o verdadeiro ónus da função nem os merecidos direitos dos trabalhadores. Por tudo, fica aqui mais uma vez a mensagem de que o dinheiro gasto na PJ e nos seus investigadores não é uma despesa, mas sim um concreto e efetivo investimento.

Um investimento público, um investimento de Estado.